Há 83 anos atrás, no dia 16 de maio de 1929, acontecia uma cerimônia de reconhecimento à criatividade e excelência cinematográfica daqueles com destaque em 27 e 28. O ator Douglas Fairbanks entregava as primeiras estatuetas do Oscar com um sorriso estampado no rosto.
A premiação foi idealizada por um dos fundadores da Metro-Goldwyn-Mayer, Louis B. Mayer, pai da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas. A Ademia, desde então, é responsável por apontar os melhores filmes, roteiristas, atores,  atrizes e diretores — além de outros profissionais e peças importantes para a realização de um bom filme —, de cada temporada. Atualmente a cerimônia é realizada no Teatro Kodak, em Los Angeles, e é televisionada para milhões de pessoas amantes do cinema por todo o mundo.
O Prêmio de Mérito da Academia, conhecido popularmente como Oscar, é entregue após a escolha, por votos, dos 5.800 membros da Academia. Para concorrer, o filme precisa ser apresentado por uma semana, em três cinemas de Los Angeles, no mínimo, durante o ano anterior ao da cerimônia. As indicações dos cinco finalistas é feita de acordo com cada categoria, onde atores indicam atores, diretores indicam diretores a assim sucessivamente.
Os principais indicados de 2011 são “O Discurso do Rei”, em nada menos do que doze categorias, “Bravura Indômita”, em dez, seguidos de “A Rede Social” e “A Origem”, indicadas em oito categorias cada, “O Vencedor”, com sete, “127 Horas”, indicado em seis categorias, e “Cisne Negro” e “Toy Story”, indicados em cinco.
Muitos desses filmes já foram reconhecidos justamente no último Globo de Ouro, despertando a curiosidade das pessoas que ainda não haviam os assistido, e fazendo com que se deslocassem aos cinemas para prestigiar os vencedores.
A verdade é que essa safra de filmes está focada na qualidade do roteiro, deixando os efeitos caros e explosívos um pouco de lado. Claro que em “A Origem”, por exemplo, percebemos um investimento alto na reprodução dos efeitos difundidos pela triologia “Matrix”, mas no restante dos filmes o foco fica no fato de contar uma boa história, com bons argumentos. Tenho minhas preferências, mas a dica é que assistam a cada um deles e tirem suas próprias conclusões.
Infelizmente não temos nenhum representante cem por cento brasileiro nesse Oscar, apesar da constante melhoria do cinema nacional. Somente uma co-produção com o Reino Unido, no documentário “Lixo Extraordinário”, leva um pouco de verde e amarelo para os tapetes vermelhos em 27 de fevereiro.
Aliás, para finalizar, fica aqui um pedido: valorizem as produções nacionais, temos muita coisa boa acontecendo por aqui. Vá ao cinema e descubra!